quinta-feira, 18 de julho de 2013

Conversa política parte II

Na segunda-feira eu saí do trabalho e fui buscá-lo na casa da vó que mora bem perto da casa do Sergio Cabral, decidimos que iríamos comer um açaí no BB Lanches e fomos conversando. 

O Rafa continua muito atento a todas as conversas sobre as manifestações que estão rolando e isso sempre acaba virando pauta das nossas conversas. 

Lembro que na semana que eu estava sem trabalhar fui levá-lo ao colégio, foi bem na época em que os manifestantes estavam acampados na casa do Cabral e pouco tempo depois da nossa conversa sobre a manifestação (se você não sabe, clique aqui.). A diretora disse que ele e a Maria Catarina (em outro post conto a história de amor e ódio entre os dois rsrsrs) estavam discutindo sobre o Sergio Cabral e que o Rafa falou: "O Sergio Cabral está roubando o dinheiro da minha mãe, ele aumenta o preço das coisas para ganhar mais dinheiro" e a Maria Catarina disse: "As pessoas acham que o Sergio Cabral tá lá, mas ele não tá, ele deve tá tomando champagne com o filho em Itaipava". Achei isso fascinante, crianças tão pequenas já inseridas nesse bate-papo, mesmo que ainda inocente. 

Enfim, voltando ao assunto do post, fomos comer um açaí e começamos a bater papo sobre o nosso governador. O Rafa falou tudo de novo, pediu que eu explicasse como ele fazia para aumentar o preço das coisas, como faltava hospitais decentes, escolas e condições de vida para a população. 

Entre uma colherada e outra de açaí, ele fala:

-Mamãe, o Sergio Cabral é muito egoísta, que nem eu era, ele só pensa nele, minha filha*. Quando eu crescer eu quero ser governador, só pra fazer as coisas certas.


No final de tudo, passei no Itaú para sacar dinheiro e acabei colocando o valor errado. Quando o dinheiro saiu, falei: "Putz! Não acredito! Que saco, vou ter que fazer tudo de novo." e o Rafa falou:
- Ih mamãe. Foi culpa do Cabral? 

Blame it on Cabral. 


*Uma mania que o Rafa tem agora é de falar minha filha, ou meu filho, em toda e qualquer frase.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Entregando a besteira!

Eu tenho um pouco de sorte, nunca ensinei isso ao Rafa, mas sempre que ele faz uma besteira ele sabe que alguém vai me contar e antes que alguém o faça, ele prefere que ele mesmo tenha essa tarefa.

Um dia, meu pai contou a ele que eu tinha um "passarinho" que me contava todas as coisas erradas que ele fazia enquanto estava longe de mim. Então, quando o Rafa começa a frase com: "Mamãe, você encontrou com o seu passarinho hoje?" eu já sei que a coisa vai ficar feia.

Essa semana, eu tava saindo do trabalho e o meu telefone tocou e a vozinha do outro lado começou a falar:

- Mamãe, me dá todos os catigos que eu mereço, mas, por favor, fala bem calminha comigo, tá bom? 

Mãe histérica, essa sou eu na visão dele! <3




quarta-feira, 10 de julho de 2013

"Rafa, imita a tia Naty"


A carteira que não é carteira.

Ontem foi aniversário de uma amiga minha e fomos todos comer uma pizza no Mamma Jamma. O Rafa que já é "da galera" foi junto.

No final, dividimos a conta para pagar e enquanto cada um pagava o seu, o garçom perguntou ao Rafa:

- Você não vai pagar a conta não?
- Aqui criança paga? - Perguntou o Rafa
- Paga sim, cadê a sua carteira? - Retrucou o garçom.
- Eu não tenho carteira, só carteira de vacinação, serve?- Respondeu o Rafa.

Aproveitando o post, parabéns de novo Renatinha <3

terça-feira, 9 de julho de 2013

Dia de futebol

Esse final de semana descemos para o play para jogar futebol, na verdade o Dudu e o Rafa jogaram e a mim cabia trocar o placar de x (sem gol) para um círculo (com gol) de cada um.

A partida era de penaltis. O Rafa estava posicionado, chutou a bola, que bateu na pilastra do prédio até em ir em direção ao gol.

Rafa: "Isso que eu chamo de uma jogada espetacular".

Beijo pra vocês, meu filho vai ser jogador Europeu! Nos encontramos no meu iate em Ibiza.


segunda-feira, 8 de julho de 2013

O grande ensinamento paterno.

Um dia, andando de taxi com o Rafa, ele fala:

- Moço, sabia que antes de eu morar na barriga da minha mãe eu morava no saco do meu pai?

- É? - O taxista responde.

-É! Lá era escurinho e quentinho, mas as vezes balançava muito.- O Rafa responde.

Mãe morta de vergonha, mode on!